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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mahatma Gandhi (1869 – 1948)


da Tradição

Temos no mundo duas grandes Tradições esotéricas: a Ocidental que remonta às Escolas de Mistério do Antigo Egito e da Caldéia. Dela nutriram-se várias gerações de nossos dirigentes espirituais e nossa Tradição sempre foi mantida secreta ou, de alguma forma sob o controle de determinados grupos sociais, contra outros que poderiam destruí-lo intencionalmente (como os mais altos funcionários das religiões constituídas, particularmente judaísmo, cristianismo e islamismo) ou por ignorância (como todos aqueles a quem a Tradição representava complicação exageradamente distante de sua lida cotidiana). Segundo desejam alguns, dentre os quais destaca-se Platão, esta Tradição remonta mais remotamente ainda à Atlântida, cuja existência empírica jamais foi conclusivamente comprovada ou definitivamente descartada.

A Tradição Oriental se apresenta de maneira distinta principalmente na China, no Tibete, no Japão e na Índia. Ali não parece ter ocorrido tão severa cisão entre a religião e a Tradição, de maneira que as próprias religiões constituídas se transformaram em importantes veículos de transmissão da Tradição. Enquanto no Ocidente se tinha de enfrentar perseguições as mais diversas à Tradição, no Oriente, por suas peculiaridades, esta foi intensamente difundida e popularizada. Ali a Tradição protege-se a si mesma em sua complexidade e fascina a quantos dela se aproximam. Também segundo alguns aquela Tradição reverbera a de um outro Continente Perdido no Oceano Pacífico: a Lemúria, de existência tão provável ou improvável quanto a Atlântida e datação, portanto, tão complexa quanto sua similar ocidental.

Embora aparente, não há divergência de fundo entre as Tradições do Ocidente e do Oriente, o que foi provado pelas descobertas sensacionais de gente do quilate de Fritjof Capra e Joseph Campell. Mera questão de escolha pessoal, de afinidade eletiva, identifico-me com a Tradição de minha gente, de meu povo, do mundo e da civilização em que nasci e me criei. Sempre com enorme respeito pela Tradição Ocidental e buscando preservar a forma como a nossa Tradição se encaminha há milênios.

Faço este preâmbulo por ser necessário pontuar o quanto Mohandas Gandhi foi movido pela Tradição de seu povo. Poucos seres humanos incorporaram tão profundamente a Tradição e a alma de sua gente como Gandhi. Este o principal motivo que leva seus biógrafos a sempre fazerem reiteradas referências à Tradição Oriental e, frequentemente, converter-se a ela, por ser mesmo fascinante.


A Teologia Hindu e a vinda de Gandhi

Se em algum momento na história da humanidade se pode dizer que uma Nação teve um porta-voz, esta Nação foi a Índia e seu porta-voz consensual na primeira metade do século XX foi Mohandas Karamchand Gandhi – Mahatma, a “Grande Alma”.

A complexa Teologia Hindu reza que há um único Deus e este se apresenta em 3 formas: Brahma, o Criador; Shiva, o Destruidor (sempre presente quando a história chega a seu final) e Vishnu, o Equilibrador (a serviço do Dharma). Quando o caos ameaça a humanidade, Vishnu toma a forma humana para recompor a ordem. Segundo o Mahabharata, Vishnu veio ao mundo como Krishna, no alvorecer da civilização indiana. Para seus contemporâneos, Mohandas Gandhi, que repudiava ser chamado assim, constituía a mais recente encarnação da divindade, portanto era chamado de Grande Alma. Devotou a sua vida à causa da Independência da Índia e a encaminhou política e religiosamente em perfeita harmonia com a Tradição de seu povo, daí o estrondoso sucesso obtido.

Sua vida

Descendente de Brahmanes, de sua infância em Porbandar Gandhi registra em sua autobiografia a freqüência aos locais sagrados e de prece com a mesma naturalidade do registro de episódios corriqueiros e cotidianos. A religião de seus ancestrais lançava profundas raízes em seu coração. Casou-se, a exemplo de todos de sua casta e Nação àquele tempo, ao final da infância com uma prima, também saindo da infância, Kasturbai.

Adulto, parte para estudar direito em Londres, formando-se em 1891 e regressando a sua terra para praticar a profissão. Dois anos depois vai, a convite, para a África do Sul, onde trabalha com uma empresa hindu e faceia as primeiras dificuldades diante do poderoso Império Britânico, que domina as Nações do mundo no século XIX e primeiros lustros do XX com o mesmo poder e descaso para outros povos com que o Império Ianque hoje.


A luta pela libertação da Índia


Em 1914 regressa à Índia em definitivo e dá início à sua luta pela independência da dominação britânica que já dura quase 3 séculos e, com igual vigor, pela Tradição de sua gente, em grande medida contaminada e fragilizada diante da infecção capitalista.

Como líder político e espiritual da Índia soube utilizar-se engenhosamente de toda a Tradição para reerguer o orgulho de sua gente, abalado pela dominação e deu muito que pensar àqueles que se consideravam “superiores” e por isso dominavam. Este sempre foi e segue sendo o discurso do dominador: uma pretensa “superioridade” que, ao fim e ao cabo demonstra-se circunscrever ao campo da belicosidade e ponto final. Gandhi centra sua luta na busca de demonstrar a superioridade moral dos hindus sobre seus dominadores britânicos e, assim, reaviva a mente de seus conterrâneos quanto a 2 ensinamentos, tão antigos quanto o hinduísmo: A-HIMSA – Não violência ou, como Gandhi preferia dizer, “Persistência pela Verdade” e SATIAGRAHA – Viver em santidade.

Tomemos a não violência. Gandhi pregava a resistência pacífica (não confundir com passiva; a não violência deve ser ativa e provocativa!). Não concordar em se submeter ao mal e estar disposto a dar até a vida se necessário for, para provar que está do lado do que é justo, bom e correto. Foi assim que, de demonstração maciça em demonstração maciça, o Império Britânico comprovou muitas vezes a superioridade moral daquele povo oprimido e dominado.

A famosa “Marcha para o Sal” foi um ponto de inflexão decisivo. Os Hindus, moradores da região banhada pelo Oceano não por acaso chamado de Índico, eram proibidos de produzir sal. O sal utilizado no cotidiano de todas as famílias tinha o fluxo, a produção e a circulação, monopolizadas pelos britânicos. Gandhi ensina os hindus a desobedecerem a esta sandice. Do centro da Índia, em 1930, faz saber ao Primeiro Ministro Britânico que se dirigiria ao mar para produzir sal num gesto de desobediência civil, ativa, provocativa e contudo pacífica. Foi acompanhado de um pequeno grupo e a este se foram agregando cada vez mais significativas massas humanas. Ao fim, a história registra que milhares de pessoas andaram mais de 320 Km a pé. Este contingente imenso de seres humanos chega à praia e começa a fazer sal. Qual o problema? O povo da Índia vai à praia banhada pelo Oceano Índico fazer sal para o seu consumo. O que têm os britânicos a ver com isso?

O controle do sal estava na raiz do controle de toda a economia hindu pelos britânicos. Tão logo Gandhi começa a fazer sal e ser imitado a dominação é colocada em xeque. Os ingleses já não controlam os indianos. Estes estão prestes a tomar seu destino em suas próprias mãos.

Outros fatores contribuem para a emancipação do povo hindu de maneira diferente daquela desejada por Gandhi que, mais de uma vez, fez um “jejum até a morte” para protestar contra a dominação britânica e pedir paz a seu povo. Em momentos considerados cruciais para a economia britânica Gandhi convocava o povo a “jornadas de jejum e meditação” – na prática ninguém trabalhava, mas Gandhi jamais falava ou mesmo pensava na palavra “greve”. A expressão apropriada dentro da Tradição hindu para o que se estava fazendo era “Jornada de jejum e meditação”.

Um Exemplo



Admirado por aliados e adversários, foi chamado pelo Primeiro Ministro Britânico Winston Churchill de “faquir despido”. A questão que marca é: um faquir despido, que se alimenta com uma côdea de arroz e uma tirina d’água por dia e se veste com uma peça de tecido feita por ele mesmo e que muito se assemelha a uma fralda, um homem com tal forma de comportamento e hábitos espartanos pode ser suspeito de corrupção? Alguém presumiria estar ele lutando por algo diferente do que diz?


Albert Einstein o saudou como “porta-voz da humanidade”.


Quando o armamento mais sofisticado está nas mãos do adversário, que domina, a resistência pacífica, fundada na resistência e persistência pela Verdade é o encaminhamento mais eficiente. Impossível ao hindu derrotar o dominador britânico através de guerrilhas ou luta armada. Por outro lado, utilizando a Verdade como arma seu poderio é inquestionável!

Encaminhar o processo político a partir de um resgate profundo do que de mais sincero, bonito e duradouro existe na Tradição e na Alma de seu povo, esta é uma das lições que nos deixa Mahatma Gandhi.


Lázaro Curvêlo Chaves – 29/06/2006

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Brasil virou reino mas continuou colonia.
Com a queda de Napoleão os países europeus que o haviam derrotado,se reuniram para decidir os rumos políticos que tinham que tomar.A reunião foi na cidade de viena daí o nome desse congresso.
Napoleão, tinha embaralhado o mapa da europa.Isso decidio que os paises iam ter suas fronteiras de volta e os reis re-coroados.
 Os países  vitoriosos temian que as ideias iluministasnpela revoluçao os atingissem.Para impedir isso 3 paises se juntaram para fazer a santa-aliança, ela esperava combater os rebeldes utilizando armas.Isso ea a criação de regimes constitucionais aonde todos deveriam garantir os seus direitos.
 D.joão sabia que a américa tinha uma simpatia por essas ideias.
 Receou que o Brasil comessace a aceitar elas.
 Esse movimento garantia o fim da escravatura e a proclamação da republica, numa tentativa de reduzir a pressão, D.João elevou em 1815 o Brasil a reino unido à Portugal .
 O fato de o Brasil ter virado reino se teve efeito pro papel pois de qualquer jeito ele ainda era colonia assim os portugueses ainda sabiam que nao deixariam de mandar no mesmo.
 Em 1817 ocorreu a Revolução Pernambucana.
 Pernambuco nunca recuperou a prosperidade, voltou a conhecer a euforia econômica quando o minerio estava e alta.
 Os fazendeiros estavam issatisfeitos com a situação dos salarios e os impostos, achavam que os portugueses eram exploradores e sabiam que era pelo cais do trapch que emtravam as ideias.
 O governador armou guerra  contra os liberais e as 3.000 revoltas.
 Além da revolução de 1818 surgiram organizações secretas, e com o tempo e esforsso os liberais acabaram ganhando as guerras e sseu devido lugar foi comquistado.
   D.João continuara rei mas não governava de acordo com suas vontades.   

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

                                                              A reciclagem no Brasil 
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.


O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.

Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
 Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado "hidrapulper", semelhante a um liquidificador gigante.

Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os folhetos distribuídos pela Tetra Pak

O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de processamento de plásticos, onde é reciclado por meio de processos de secagem, trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros.Tambem existe uma tecnologia alternativa  mais conhecida nos Japão que pode ser traduzida como Recriar que custa em media 10.000 reais e rende 15 mil por tonelada.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Peste Negra e Monarquia

Epidemia da Peste Negra

Um dos grandes marcos do século XIV na Europa foi
a ocorrência da Peste Negra, o nome aterrorizador que se deu a Peste Bubônica. Ela surgiu
em meados desse século.
A Peste Bubônica matou a maior parte da população da Europa, deixou muitas cidades desertas. Quando ela chegou aos campos, deixou de haver quem plantasse e quem pudesse colher.
Não existiam esgotos e os escrementos humanos eram jogados das janelas das casas, na rua. O lixo se acumulava. As pessoas não se banhavam, a não ser muito raramente, e também não mudavam nem mesmo a sua roupa íntima.
Em decorrência disso, muitos perderam a família inteira.
Os mais pobres, ou seja, os servos, eram os mais afetados por essa doença.


A doença e o preconceito

Atitudes de preconceito em relação as doenças não foram incomuns na Idade Média, bem como não são hoje. Isso acontece pois as pessoas rejeitam o que desconhecem ou o que é diferente daquilo que são acostumadas.
Em épocas de epidemia, como muitas pessoas morrem, há sempre grupos sociais que procuram apontar culpados pela tragédia.
Durante a Peste Negra, os judeus foram perseguidos e massacrados, acusados como responsáveis pela epidemia. Como praticavam outra religião, muitos cristãos atribuiram a eles a culpa pelo suposto castigo divino.

Camponeses e moradores da cidade se revoltam

Depois dos inúmeros problemas enfrentados pela falta de alimento e, principalmente, com a Peste Negra, os Senhores Feudais começaram a pressionar os servos para que trabalhassem mais e pagassem mais impostos. Na verdade eles queriam compensar suas perdas à custa dos servos.
Pressionados, os servos fugiam em massa para as cidades; Os que permaneceram organizaram revoltas violentas contra a exploração excessiva que sofriam. Indignados com a situação, sentiam-se tratados como animais.
Em 1358, na região da atual França, ocorreu uma revolta camponesa como Jacquerie.
Os revoltosos invadiram castelos, mataram pobres, saquearam depósitos de alimentos.
Depois de vários combates, os servos receberiam seu pagamento em moeda.


A formação das monarquias nacionais modernas

O que impediu o crescimento do comércio foram os Senhores Feudais, a igreja, vários tipos de moedas, os pedágios, o peso de cada Feudo, o tamanho da mercadoria.
Neste contexto, existia um grupo que viu a oportunidade de melhorar o seu estatus social, este grupo eram os Reis, criaram sistema de unificação das moedas, medidas padrão, etc.
Os Reis através dessas medidas queriam centralizar o poder em suas mãos, para isso receberam ajuda dos Burgueses, no aspécto político, financeiro, profissional, ou seja, um exército. Com o exército, os Reis poderiam proteger suas fronteiras e tirar uma de suas preocupações.
Como as medidas e as moedas, o idioma também foi unificado. O que importava era a ideia de nação : Todos unidos em torno de seu rei, devendo-lhe lealdade.


Favorecimento às atividades comerciais

A centralização do poder foi ótima para os Reis, e também para os Burgueses, pois a unificação da moeda, dos pesos e das medidas nacionais, facilitou as transações comerciais. Além disso, o fim das regras regionais permetiu que o comércio se expandisse nos países. A segurança que o Rei lhes ofereceu por meio dos exércitos e dos outros funcionários, faziam com que não houvesse ataques à atividade comercial.

Com isso o Rei queria aumentar o comércio, o seu poder, e principalmente, o dinheiro. Assim, organizaram às expedições marítimas.

Nem todos aprovavam : As resistências às monarquias

A aliança do Rei com os Burguesia não se deu ao mesmo tempo em toda a europa. Mas para os nobres este processo era desfavorável, pois perdiam toda a sua autoridade sobre eles.
Alguns países reuniram-se tentando enfraquecer o poder real. Destes mais tarde originaram os parlamentos.