Viagens

quinta-feira, 31 de março de 2011

Renato Russo

Eu queria voar
mas como chegar
as nuvens com
os pés no chão


Agimos certo sem querer foi so o tempo que errou
Os bons morrem jovens.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Iluminísmo:Será o seculo das luzes?

Frases de René Descartes
"Penso, logo existo."
"Daria tudo que sei, pela metade do que ignoro."
"A caridade cobre com um véu os defeitos dos homens."
"Elevai a tal ponto a vossa alma que as ofensas não possam alcançar."
"Afasta-te de todas as impressões dos sentidos e da imaginação, e crê apenas na tua razão."
"A inteligência humana só é infalível quando decide sobre o que percebe distintamente."
"O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de se contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que têm."
"A leitura de todos os bons livros é qual uma conversação com as pessoas mais qualificadas dos séculos passados."
"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir."
"A intuição é uma concepção não duvidosa da mente pura e atenta, e nasce apenas da luz da razão."
"Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país."
"A moral, ciência que pressupõe o conhecimento das demais ciências, é o supremo grau da sabedoria."
"Sucede com freqüência que os espíritos mais mesquinhos são os mais arrogantes e soberbos, assim como os espíritos mais generosos são os mais modestos e humildes."
"Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela."
"As paixões são todas boas por natureza e nós apenas temos de evitar o seu mau uso e os seus excessos."
"À exceção de nossos pensamentos não há nada de tão absoluto em nosso poder."
"Em matéria de amor, não amar é o meio certo para ser-se amado."
"Não basta termos um bom espírito. O mais importante é aplicá-lo bem."
"Não ser útil a ninguém equivale a não valer nada."
"O alimento da juventude é a ilusão."

Biografia de René Descartes
Oriundo de uma família burguesa abastada e nascido em La Haye, em França, em Março de 1596, René Descartes é considerado como um dos maiores filósofos de sempre. A ele se deve a célebre frase "cogito, ergo sum" ("penso, logo existo".
Resumo Biográfico
Nascido no seio de uma família burguesa abastada, teve à sua disposição os recursos materiais suficientes para que pudesse viver sem necessidade dos rendimentos do trabalho. Com apenas dez anos ingressou em um colégio dirigido por padres jesuítas, o Colège Royal de la Flèche, considerado como um dos melhores estabelecimentos de ensino da época. Com 18 anos deixa o colégio para se matricular no curso de Direito em Poitiers, completando a sua licenciatura em 1616. Dedica-se então à carreira militar, alistando-se no exército protestante holandês de Maurício Nassau, onde conhece o sábio Isaac Beeckman. Passa depois pela Dinamarca e daí para a Alemanha onde se alista nas tropas católicas do duque Maximiliano da Baviera.
Em 1619, supostamente após uns sonhos, toma consciência da sua verdadeira vocação de intelectual e abandona a carreira militar. Inicia então um período de viagens pela Alemanha e Holanda, regressando a França em 1622. Em Paris conhece o escritor Jean-Louis Guez (de Balzac) e cientistas como Morin, Mydorge e Villebressien. Convive também com o Padre Marsenne, homem muito interessado pelo saber e pelo culto, com quem Descartes mantém vasta troca de correspondência acerca da sua filosofia. É também durante este período que trava conhecimento com o Cardeal Pierre de Bérulle, homem extremamente influente, que convida Descartes a efetuar a defesa metafísica dos princípios religiosos.
Em 1628, escreve a sua primeira obra (em latim), "Regulae ad Directionem Ingenii" (Regras para a Direção do Espírito), obra esta que viria a ser publicada apenas em 1701, cinco décadas após a sua morte. Nela expõe a autêntica ordem da razão e o método científico, rompendo com o método da física escolástica. Em 1637 publica o "Discours de la Méthode" (Discurso do Método) no qual critica o método da Escolástica e propõe uma nova orientação para a Filosofia. Em 1633 escreve a sua obra de Física, "Le Monde", mas cuja publicação viria a ser adiada tarde devido à notícia da condenação de Galileu. Em 1641 publica as "Meditationes de Prima Philosophia" (Meditações sobre a Filosofia Primeira) onde procura dar uma fundamento sólido à ciência e responder ao ateísmo céptico e libertino. Em 1644 escreve outra obra célebre, esta em forma de manuais, "Principia Philosophiae" (Princípios de Filosofia), com a qual tenta impor nas escolas a sua filosofia em substituição da filosofia escolástica.
Em 1649 viaja para Estocolmo a convite da rainha Cristina da Suécia, cidade onde viria a falecer no ano seguinte, vítima de pneumonia.
Principais obras publicadas
Publicadas durante a sua vida
. Discours de la Méthode (1637)
. Meditationes de Prima Philosophia (1641)
. Principia Philosophiae (1644)
Publicadas após a sua morte
. Musicae Compendium (1650)
. Lettre Apologétique (1656)
. De Homine (1662)
. Le Monde ou le Traité de la Lumière (1664)
. Traité de la Formation du Foetus (1664)
. Traité de la Mecanique (1668)
. Regulae ad Directionem Ingenii (1701)
-Iluminismo 
 O iluminismo foi um movimento intelectual ligado aos valores da burguesia que ganhou força no final do antigo regime nos séculos XVII e XVIII na Inglaterra. Caracterizava-se pelo racionalismo, antimercantilismo, antiabsolutismo e o anticlericalismo.


Os principais pensadores iluministas são:
René Descartes: filósofo, matemático, cientista e considerado um dos pioneiros do iluminismo. Descartes afirma que o ato de duvidar permite ao homem comprovar sua própria existência pensando.
Isaac Newton: físico, astrônomo e matemático foi um dos fundadores do iluminismo. Formulou a lei da gravitação universal que foi uma importante descoberta.
John Locke : político, religioso, defendia a liberdade civil e se dedicava a vida pública. Contribuiu para o combate ao absolutismo.
Voltaire: escritor, crítico que se destacou por criticar violentamente os abusos do clero e da igreja que segundo ele oprimia as pessoas.
Montesquieu: jurista, filósofo e escritor. Apresentava problemas políticos e sugeria soluções. Em seu livro “O espírito das leis” expôs sua teoria dos poderes legislativo, executivo e judiciário a fim de impedir abusos de poder.
Rousseau: filósofo, democrático e popular. Pregava liberdade, igualdade e fraternidade. Dizia que “o homem nasce bom, é a sociedade que o corrompe”.

Na economia, o iluminismo gerou a doutrina fisiocrata e do liberalismo econômico. A doutrina fisiocrata foi criada por François Quesnay que afirma que a terra é a única fonte de riqueza e que a agricultura era a mais importante atividade econômica. A doutrina fisiocrata reagiu contra o mercantilismo e influenciou outros economistas como Thomas Malthus, David Ricardo e Adam Smith.

O liberalismo econômico foi criado por Adam Smith que afirmava que a única fonte de riqueza era o trabalho e não a terra. Se mostra contra a intromissão do governo na economia e era favorável à liberdade de produção.
No poder, ocasionou o despotismo esclarecido que era uma política reformista que tinha como objetivo aumentar o poder e o seu prestígio e enfraquecer a oposição ao governo. Os principais déspotas esclarecidos são: Frederico II, Catarina II, José II, Marquês de Pombal.
-Antimercantilismo
  Éra controlado pelo governo atravéz da econômia, e o comércio era considerado a primeira fonte de riquesa de um país.
 Apatir do século XVIII, influenciados pelo iluminismo, vários economistas passaram a descordar dos principios mercantilistas, e falavam que eles impediam o crecimento do país.
-Antiabsolutismo
 Tal como John Locke e outros pensadores, questionaram a ordem vigente, defendendo não apenas a liberdade intelectual, mas também a liberdade política.
Criticaram o absolutismo, o mercantilismo e as condições sociais dos diversos países europeus.  


Será que o iluminismo  é mesmo o século da salvação e das luzes?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Realeza na Inglaterra.Poder de fato mas não de direito.

Absolutismo Inglês.
 O absolutismo na Inglaterra teve início após a guerra das duas rosas.Essa guerra iniciou-se com o cnflito entre as familias Lancaster e York, apoiados por grupos rivais da nobreza.A guerra terminou com a acenção de Henrique Tudor;Que subiu ao trono com o nome de Henrique VII, que mantinha o apoio da burguesia.
 Henrique VII fundou a dinastia Tudor. Seu reinado foi de 1485 à 1509.
 Henrique VIII (segundo rei da dinastia Tudor)governou até 1547 e consseguio impor sua autoridade aos nobres, com o auxílio da burguesia. Fundador do Anglicanismo.Seu rompimento com a igreja Católioca, permitiu-lhe assumir o comtrole das propriedades Eclesiásticas na Inglaterra.
 A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 à 1603, comseguío aumentar ainda mais o poder real. Completou a obra de Henrique VIII, seu pai, consolidando a IgrejaAnglina e perseguindo os adéptos de outras religiões e seitas menores.Foi durante seu reinado que teve início à colonização Inglêsa na América do Norte.
 Elizabeth I, morreu sem deixar herdeiros, então subiu ao trono Jaime I que deu início a dinastia Stuart. Durante seu reinado que foi de 1603 à 1625, continuou a perseguição aos adeptos. Muitos dos quais acabaram imigrando para a América do Norte.
 Carlos I, filho de JaimeI, subiu ao trono em 1625. Seu reinado, do mesmo modo que o de seu pai, caracterizou-se pelo absolutismo e pelas perseguissões religiosas.
 (O absolutismo inglês teve algumas particularidades que o diferenciava do absolutismo frances, que tinham poder de fato e de direito os reis inglêses tinham que se contentar com apenas poder de fato, pois tinham que ceder espaço para o parlamento).

A dinastia Stuart
 Esta dinastia começou após a morte da rainha Elizabeth I (1603). Jaime I (rei da Escócia)foi o 1° rei desta dinastia. Este dissolveu o parlamento várias vezes, e quis implantar uma monarquia mais absoluta. Infelizmente foi radical demais por ter caçado os católicos e seguidores de outras seitas inferiores. Sob os pretextos d'estes mesmos estarem formando um rebelião conhecida como conspiração da polvora (1605). Muitos que ficaram descontentes se puseram a ir à América do Norte.
 Os atritos entre rei e parlamento ficaram fortes e intensos, principalmente após 1610.
 Em 1625, houve a morte de Jaime I e seu filho, Carloos I, subiu ao poder. em 1628, com tantas guerras, o rei viu-se obrigado a convocar um novo parlamento, que foi bem hostil, até exigiram o cumprimento da petição dos direitos. Isto é, o parlamento queria o controle político, financeiro e do exército, além de regularizar as convenções dos parlamentos. A resposta real foi bem clara: a dissolução do parlamento, que voltaria a ser comvocado em 1640.
 O rei Carlos governousem parlamento, mas ele buscou a ajuda da Câmara das Estrelas.(que era uma espécie de tribunal do conselho privado do rei).

A revolução Puritana.
 A guerra civíl estendeu-se de 1612 à 1649, e dividio o país. D'um lado os cavaleiros, um exército fiel ao rei e apoiado pelos senhores Feudais.
 Do outro lado os cabeças redondas, visto que não uzavam perucas e eram ligados a Gentry, e eram forças associadas ao parlamento.
 (Hoje o Inglês é uma das linguas mais faladas do mundo "o 2° mais falado" mas houve um tempo em que nem os reis ingleses o dominavam. E sim se comunicavam em Frances).